terça-feira, 21 de julho de 2009

At Last... NY

New York ...


Nem sei o que dizer para a descrever... Apaixonei-me e senti algo que ainda não tinha sentido, nem em Pittsy nem em Washington...


Talvez por NY ser uma das minhas cidades de must do, must live e quando eu quero muito uma coisa tenho sempre um secreto receio de não ser em pleno… NY foi em pleno! Toda aquela agitação, todo aquele mundo que eu só via nas telas do cinema… ali tão disponível… só para mim!
Acho que foi a primeira vez que eu senti que consegui! Foi uma estrada longa, com muitos buracos e muitos calhaus, por vezes sem visibilidade nenhuma com desgostos e perdas, mas eu consegui (e aí a saudade daqueles que estiveram sempre comigo em especial de ti, que nunca foges nem tremes, apertou muito)! Cheguei onde queria! Foi um sentimento que já não dá para reprimir nem para travar e de repente senti-me livre, feliz e plena… Senhora das minhas decisões (más, desastrosas e boas), da minha teimosia e da minha vontade de viver!




Silvinha descobri “O” banco de jardim, em Central Park, o banco onde passei uma hora a escrever no meu diário e a ouvir Nina Simone com uma lágrima de vitória e orgulho! O banco em que finalmente percebi que me tinha lançado à vida e que tinha conseguido! Central Park é absolutamente fabuloso…



É uma cidade absolutamente fantástica… Não me despedi dela, disse-lhe até breve ao som de Desafinado de Tom Jobim e Newton Mendonça. Foi um momento perfeito, daqueles momentos só teus e que não queres partilhar com mais ninguém…

É claro que tirei imensas fotos e uma boa parte a esquilos ;)